sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Emerita Augusta - Ruínas de um império, museu impressionante, guia paciente ...

Hoje temos caminhada citadina. Nas margens do Grande Rio - Guadiana, ergueu-se uma das mais belas cidades romanas, para o descanso dos guerreiros - Emerita Augusta.
Apesar do frio o chilrear dos pássaros quebra o silêncio tumular das circo romano. O teatro será talvez um dos mais belos do mundo. Por altura das calendas de verão é rara a noite em que se não possa apreciar algum espectáculo neste local.
De seguida o Museu projectado por Moneo. Lindo, bem organizado, bem documentado.
Depois vagueamos pelas ruelas. Em cada esquina um achado - um muro, um arruamento, uma coluna, um capitel.. Agora estamos num dos dois foruns da cidade. Em breve teremos aqui um centro cultural e comercial.
De seguida passamos ao Alcazar onde os arabes se refugiaram das investidas dos habitantes após a queda do Império e a passagem dos povos bárbaros. Apenas uma cisterna atesta a passagem dos almorávidas. Sem embargo, num convento nas proximidades encontra-se uma das maiores colecções de restos arqueológicos visigóticos. Após quatro horas de canseira arribamos a  bom porto para uma refeição à castelhana.
Uma agradável surpresa esta cidade de soldados romanos. Voltámos repletos de cultura e com a promessa de passar palavra. http://www.consorciomerida.org/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Agenda de JULHO 2011 - Sempre Por Maus Caminhos

4 a 17 de JULHO
AZORES - Flores, S. Jorge, Pico, Faial e Graciosa

Agenda de JUNHO 2011 - Sempre Por Maus Caminhos

4 a 13 de JUNHO
Burgos - Costa Basca - Pirinéus
23 a 26 de JUNHO
Galiza
18 de JUNHO
Canoagem



Agenda de MAIO 2011 - Sempre Por Maus Caminhos

7 e 8 de Maio
Piódão I
14 e 15 de Maio
Piódão II
21de Maio
Surprise!
28 de Maio
Santa Comba Dão

Agenda de Abril 2011 - Sempre Por Maus Caminhos

5 e 6 de Abril
Douro Internacional - Rio Águeda - Rio Douro
Almendra - Narca D' Alva - 18 km
Mata de Lobos - Rio Águeda - Escalhão 12 km
9 e 10 de Abril
Costa Vicentina - Sagres
16 e 17 de Abril Via Algarviana
Alte - S. Bartolomeu Messines 17 Km
 S. Bartolomeu de Messines - Silves 30 km
9 a 22 de Abril
Via Algarviana 300 Km
27 de Abril a 6 de Maio
Serra de Tramuntana - Mallorca

Agenda de Março 2011 - Sempre Por Maus Caminhos

5 a 8 de Março - Carnaval
Gerês -  Xinzo de Limia - Montalegre - Paredes do Rio - Pitões das Junias - Chaves
12 Março
Águeda - Pateira de Fermentelos - PR1 - Da Pateira ao Àgueda - 14 km
 20 Março 
Reguengos de Monsaraz - Rota das Freguesias
26 e 27 de Março 
Rota do Távora e Rota do Paiva - Moimenta da Beira, Ariz, Rúa, Vilar...

Agenda de Fevereiro 2011 - Sempre Por Maus Caminhos

5 de Fevereiro 
OEIRAS - Praia da Torre - Oeiras praia - Lagar de Azeite - Casa das Pescas - Vinhedos de Carcavelos
12 de Fevereiro
ALVITO - As Ervas da Baronia - Alvito Manuelino e Rota de Sant' Águeda
19 e 20 de Fevereiro 
Serra da Estrela - Fornos de Algodres - Linhares da Beira
GR-22 - 16 km e Rota dos Galhardos 
26 de Fevereiro
Almodôvar  Nascente do Mira - Castelinho 12 Km

Agenda Janeiro 2011 - Sempre Por Maus Caminhos

8 de Janeiro 
ALGÉS - Pela Beira-rio de Algés à Praia Oeiras e ao Palácio do Marquês - Exposição Barata na Biblioteca Operária de Oeiras - 11 km
15 de Janeiro 
BELÉM - Monsanto - Belém - Rota da Biodiversidade 14,5 km
29 e 30 de Janeiro
ALGARVE - Salir, Alte, Alta Mora ... Amendoeiras em Flôr 


Sector 7 - Via Algarviana - 17,50 km



PR8 Alta Mora - Caminho da Amendoeira

Parque Natural de Cornalvo Extremadura e ... romanos, bárbaros e árabes 11 DEZ

Mais uma invenção do nosso guia espiritual - Visitar coisas de Romanos.
Após milhentas desistências de última hora lá fomos 33 apenas, ou melhor, caminhantes, em direcção a terras que outrora foram lusitanas e por breve trecho da história portucalenses - MÉRIDA.
A Extremadura estende-se junto à fronteira alentejana e dea colhe muito da paisagem - sobreiros, azinheiras -, enfim o montado. O Parque de Cornalvo é isso mesmo - um imenso montado.
As organizações, as instituições aqui funcionam. Tínhamos à nossa espera um simpático guarda do Parque no Centro de Interpretación de Cornalvo. Desculpem o aparte, mas não me contenho ... Aqui não se esbanja dinheiro a construir centros da ciência viva - nem em instalações, nem em pessoal. O guia e guarda fechou a porta e convidou-nos a entrar. Primeiro numa magnífica sala multilédia conhecemos toda a história do Parque e, ainda mais importante, o valor da paisagem humanizada, onde bichos e homens, convivem em harmonia, desde o tempo dos romanos. Depois passámos ás diversas salas onde se descobrem a fauna e a flora deste paraíso. De seguida, improvisando no papel de batedor, acompanha o autocarro para nos deixar já em pleno parque, fazendo-nos poupar uns 6 km. Mesmo assim caminhamos uns longos dezasseis quilómetros.
Acampamos à beira da água para uma merenda frugal. Milhares de patos e galinhas de água, povoam o grande lago.
Vamos contornando a massa de água, observando aqui e ali , gansos, garças e até os grous passam sobre as nossas cabeças.
Deixamos a barragem e vamo-nos internado em direcção norte. Um pouco perdidos atalhamos junto a uma ribeira, no local chamado Ruidera, e ainda avistamos as Sierras Bermeja e del Moro. Entre giestas gigantes regressamos ao caminho e decidimos voltar pois ainda temos um bom par de horas até ao autocarro.
No percurso visitamos as tomadas de água que através de condutas subterrâneas conduziam o precioso líquido para a represa.
Contornamos a lagoa artificial pela outra margem entre estevas e azinheiras. Centenas de patos assustados levantam em voos rasantes buscando paragens mais seguras. Deste lado sente-se penetrar a humidade até aos ossos. Chegamos por fim ao grande paredão da barragem romana - uma das três que abasteciam a Emerita Augusta, terra de descanso dos guerreiros. O paredão construído com enormes pedras de cantaria, desenvolve-se no exterior em socalcos até atingir o nível do canal.
O Hotel Velada acolhe-nos para um banho reconfortante. Depois deambulamos pelas ruas e ruelas inspirando o estranho ar da Emerita moderna e buliciosa, até cairmos rendidos entre "canãs y embutidos de cerdo ibérico" em "La Despensa del Castuo" en la calle ou rúa de Cabo Verde.

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Dia 5 de Dezembro 2010- Por terras do Chão do Galego - Proença-A-Nova

Aproveito para convidar todos os que nos lêem a visitar estes sítios e conhecer as suas lendas.
Depois de uma noite bem dormida e um pequeno almoço bem recheado, apesar da atrapalhação da única empregada para atender a 50 marmanjos, na Pousada das Amoras, lá seguimos a caminho do Chão do Galego.
A chuva teimava em cair incessantemente, mas a recompensa por ver as ribeiras prenhes de águas compensava fartamente este escriba. Curvas e mais curvas - não esquecer que circulamos na zona do pinhal  - , atravessamos a Sobreira Formosa, e lá nos perdemos. Chegados quase a Monte Gordo, a caminho de Castelo Branco, houve que inverter a marcha. Só que na volta já a corrente da ribeira acariciava o tabuleiro da ponte. Por fim demos com o lugar e logo ficámos surpreendidos com o coro de jovens que nos esperavam na improvisada sede da Associação. Mas funciona! Dali até ao lagar foi um passinho...de autocarro.
Agora sim, abrigados sob o chapéu zincado que dá acesso ao lagar, acotevelando-nos, lá seguimos atentamente as explicações do lagareiro: - Aqui entra a azeitona ensacada, depois é limpa pela máquina X, lavada pela y, e esmagada de forma tradicional, por três grandes rodas de granito.
O chão escorregadio lembra que esta coisa de espremer a azeitona, embora seja trabalho bem oleado, não é pera doce. O frio, a chuva, o calor intenso da fornalha e as máquinas que ditam o ritmo da labuta atrapalham o mais experiente.
Descemos como podemos para o lagar, e entre a algazarra da multidão, o matraquear da trituradora, e a tentativa de não perder o equilíbrio, mergulhamos o olhar e as narinas nos depósitos do precioso líquido. Dali para a almotolia foi um segundo. Depois, detrás de mais uma porta, abria-se o paraíso... Em travessas cobertas de fatias de pão, acabadinho de torrar na fornalha do lagar, as simpáticas jovens da Associação entornavam a preceito o líquido dourado e espesso - O Azeite dos nossos antepassados árabes. Certamente é assim que ele mais impressiona o forasteiro, embora já não lhe guie os passos - as lamparinas são coisa de outrora.
Apesar da chuva convidamos todos os participantes a regressar a pé. Mais de uma vintena aceita, quase voluntariamente. Mas havia que abrir o apetite.
As jovens fazem as honras da casa e explicam-nos, minuciosamente, os quês e porquês, deste exôtico lugar.
A capela de obras recentes e emoldurada com uma cruz alegórica de efeito belo, obra de um artista local, a mina - sim, a mina de água, onde se abastecia a aldeia antes da era pós 25 de Abril -, os recobecos entre as casas mais antigas, com os palheiros lá no alto, a antiga escola - futura sede da Associação, o caminho da fonte - onde naturalmente se terão perdido muitos cântaros.
Arribamos à sede do clube a tilintar de frio. Mas esta gente amiga logo providencia aconchego. Não falo dos aquecedores, mas dos vinhos, dos queijos, dos enchidos, dos grelhados e das indescritíveis, para muitos desconhecidas, saladas de almeirão - os chefs ainda têm muito para descobrir nestas terras!
E no fim, suprema glória, além das filhós e azevias, aquele precioso líquido, de vermelhos frutos extraído, a aguardente de medronho. Quentinhos, talvez um pouco demais, e bem alegres, deixamos este sítio maravilhoso, de gentes hospitaleiras e amáveis com a promessa de voltar - até porque não visitámos a Buraca da Moura, nem vimos as tropas de Napoleão, lá na Serra das Talhadas.
Que sabe se ao lerem este pasquim se lebrem de nos convidar para a festa das cerejas?

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Tôu voltando ... Zé Agricultor fatos da vida real

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade.
Excelente texto, leiam até o final, vale a pena !
O texto é ficticio, mas os fatos são muito reais !

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade 

A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado desde 1989, detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia.
Carta do Zé agricultor para Luis da cidade
Prezado Luis, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormir já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né ...) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros . Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.
Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.

 
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

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