Parque Natural de Cornalvo Extremadura e ... romanos, bárbaros e árabes 11 DEZ
Mais uma invenção do nosso guia espiritual - Visitar coisas de Romanos.
Após milhentas desistências de última hora lá fomos 33 apenas, ou melhor, caminhantes, em direcção a terras que outrora foram lusitanas e por breve trecho da história portucalenses - MÉRIDA.
A Extremadura estende-se junto à fronteira alentejana e dea colhe muito da paisagem - sobreiros, azinheiras -, enfim o montado. O Parque de Cornalvo é isso mesmo - um imenso montado.
As organizações, as instituições aqui funcionam. Tínhamos à nossa espera um simpático guarda do Parque no Centro de Interpretación de Cornalvo. Desculpem o aparte, mas não me contenho ... Aqui não se esbanja dinheiro a construir centros da ciência viva - nem em instalações, nem em pessoal. O guia e guarda fechou a porta e convidou-nos a entrar. Primeiro numa magnífica sala multilédia conhecemos toda a história do Parque e, ainda mais importante, o valor da paisagem humanizada, onde bichos e homens, convivem em harmonia, desde o tempo dos romanos. Depois passámos ás diversas salas onde se descobrem a fauna e a flora deste paraíso. De seguida, improvisando no papel de batedor, acompanha o autocarro para nos deixar já em pleno parque, fazendo-nos poupar uns 6 km. Mesmo assim caminhamos uns longos dezasseis quilómetros.
Acampamos à beira da água para uma merenda frugal. Milhares de patos e galinhas de água, povoam o grande lago.
Vamos contornando a massa de água, observando aqui e ali , gansos, garças e até os grous passam sobre as nossas cabeças.
Deixamos a barragem e vamo-nos internado em direcção norte. Um pouco perdidos atalhamos junto a uma ribeira, no local chamado Ruidera, e ainda avistamos as Sierras Bermeja e del Moro. Entre giestas gigantes regressamos ao caminho e decidimos voltar pois ainda temos um bom par de horas até ao autocarro.
No percurso visitamos as tomadas de água que através de condutas subterrâneas conduziam o precioso líquido para a represa.
Contornamos a lagoa artificial pela outra margem entre estevas e azinheiras. Centenas de patos assustados levantam em voos rasantes buscando paragens mais seguras. Deste lado sente-se penetrar a humidade até aos ossos. Chegamos por fim ao grande paredão da barragem romana - uma das três que abasteciam a Emerita Augusta, terra de descanso dos guerreiros. O paredão construído com enormes pedras de cantaria, desenvolve-se no exterior em socalcos até atingir o nível do canal.
O Hotel Velada acolhe-nos para um banho reconfortante. Depois deambulamos pelas ruas e ruelas inspirando o estranho ar da Emerita moderna e buliciosa, até cairmos rendidos entre "canãs y embutidos de cerdo ibérico" em "La Despensa del Castuo" en la calle ou rúa de Cabo Verde.
Após milhentas desistências de última hora lá fomos 33 apenas, ou melhor, caminhantes, em direcção a terras que outrora foram lusitanas e por breve trecho da história portucalenses - MÉRIDA.
A Extremadura estende-se junto à fronteira alentejana e dea colhe muito da paisagem - sobreiros, azinheiras -, enfim o montado. O Parque de Cornalvo é isso mesmo - um imenso montado.
As organizações, as instituições aqui funcionam. Tínhamos à nossa espera um simpático guarda do Parque no Centro de Interpretación de Cornalvo. Desculpem o aparte, mas não me contenho ... Aqui não se esbanja dinheiro a construir centros da ciência viva - nem em instalações, nem em pessoal. O guia e guarda fechou a porta e convidou-nos a entrar. Primeiro numa magnífica sala multilédia conhecemos toda a história do Parque e, ainda mais importante, o valor da paisagem humanizada, onde bichos e homens, convivem em harmonia, desde o tempo dos romanos. Depois passámos ás diversas salas onde se descobrem a fauna e a flora deste paraíso. De seguida, improvisando no papel de batedor, acompanha o autocarro para nos deixar já em pleno parque, fazendo-nos poupar uns 6 km. Mesmo assim caminhamos uns longos dezasseis quilómetros.
Acampamos à beira da água para uma merenda frugal. Milhares de patos e galinhas de água, povoam o grande lago.
Vamos contornando a massa de água, observando aqui e ali , gansos, garças e até os grous passam sobre as nossas cabeças.
Deixamos a barragem e vamo-nos internado em direcção norte. Um pouco perdidos atalhamos junto a uma ribeira, no local chamado Ruidera, e ainda avistamos as Sierras Bermeja e del Moro. Entre giestas gigantes regressamos ao caminho e decidimos voltar pois ainda temos um bom par de horas até ao autocarro.
No percurso visitamos as tomadas de água que através de condutas subterrâneas conduziam o precioso líquido para a represa.
Contornamos a lagoa artificial pela outra margem entre estevas e azinheiras. Centenas de patos assustados levantam em voos rasantes buscando paragens mais seguras. Deste lado sente-se penetrar a humidade até aos ossos. Chegamos por fim ao grande paredão da barragem romana - uma das três que abasteciam a Emerita Augusta, terra de descanso dos guerreiros. O paredão construído com enormes pedras de cantaria, desenvolve-se no exterior em socalcos até atingir o nível do canal.
O Hotel Velada acolhe-nos para um banho reconfortante. Depois deambulamos pelas ruas e ruelas inspirando o estranho ar da Emerita moderna e buliciosa, até cairmos rendidos entre "canãs y embutidos de cerdo ibérico" em "La Despensa del Castuo" en la calle ou rúa de Cabo Verde.
1 Comments:
Atrevam-se, espetem aqui as vossas fotos desinspiradas!
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