Borba Vindimas, adegas e vinhos

Borba, vinhas, vindimas, adegas e vinho da talha

Sobre o vinho da Talha

Aos 13 dias do mês de Setembro, fomos em direcção a Borba para apreciar as vinhas e azáfama da vindima, do campo à garrafa.
9 horas e picos atravessamos a linda vila de Borba. Por caminho de terra vamos deilentando o olhar com os vinhedos que se estendem a um e a outro lado do nosso percurso.
Chegamos já no final da vindima, pois convém começar cedo, antes que o sol acelere a fermentação dos preciosos racimos depositados nas carrinhas - daqui vão para a adega, onde se inicia o processo de "fabrico" do vinho da talha (branco e tinto). Ao longe, numa colina, uma ancestral capela perdida na vinha dá solenidade ao conjunto.
Uma piteira atrai a atenção do grupo e deimediato se organiza um "workshop" sobre tão exótico fruto.
Figo da Índia, chumbo ou de piteira     Confraria do Figo
Depois avistam-se mais capelas e uma escola primária abandonada, imagem de um estilo arquitectónico, que deveria ser preservada como núcleo de lazer - exposições, colóquios, bar(?) literário -.
O passeio não é longo e já se avista o casario. Entramos agora na loja de uma habitação que guarda segredos milenares. Aqui ainda se utilizam as talhas de barro para fazer vinho. Mas quantas dezenas de locais como este não estarão esquecidos nas lojas da povoação? Depois de esmagados os cachos, já por meios mecânicos, separadas as grainhas e os engaços, a preciosa mistura - o mosto -, é vertido nas formosas talhas onde irá "ferver" durante algumas semanas sendo acrescentado com mais mosto, sempre que necessário. Aqui trasfega-se o vinho cedo, a partir de Novembro, sendo consumido de imediato, por altura das festas do vinho e da vinha de Borba, por volta do São Martinho.  BORBA
Depois ocorreu o almoço convívio numa das mais emblemáticas tabernas da rota das Onze. A sopa de tomate...divinal.  Fazer as ONZE

Dia 13 de Setembro em Borba
A quem tem mulher formosa, castelo na fronteira e vinha na carreira, nunca lhe fal­ta canseira