Azeites, bacalhau e cultura Benquerenças e CCCB Castelo de Branco

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O frio cortante açoitava as mentes, mas por entre muros, atravessando pastos, lá fomos.
Contornando o pequeno burgo assomamos num pequeno café, onde um tabuleiro repleto de filhós nos convidava a saborear iguarias únicas que começam a perder-se nas memórias dos mais velhos.
Reconfortados seguimos por veredas e caminhos antigos, assombrados por sobreiros ancestrais. As oliveiras salpicam a paisagem e a azáfama do varejo surpreende-nos aqui e ali. A ribeira corre apenas um pequeno fio de água e as ruínas de um moinho de duas mós lembram uma das atividades mais importantes deste local - ribeira da meimoa, rio ocresa , etc, -. Aqui a primeira curiosidade: - os moleiros começavam a moer nos moinhos das ribeiras próximas do povoado, e à medida que se aproximavam do verão, desciam até ao rio Ocresa, onde os moinhos de secção circular, nos esperam para outra visita. Eis-nos num troço ladeado de cascatas formadas pela dureza dos quartzitos. Atravessamos as poldras, subimos e deparamo-nos com um grupo de gente que recolhe laranjas. Com um pouco mais de atenção descobrimos o alguidar de tripas e adivinhamos a azáfama da lavagem das mesmas para uso nos afamados enchidos.
Chegamos às ruínas da primeira aldeia desabitada Monte Baixo. Pelo caminho ainda nos deparamos com mais duas.
Chegados às instalações do clube local impressionam-nos com a famosa tibornada - pão torrado com azeite novo -, em enormes bandejas, depois os enchidos, os queijos - daqui vê-se a Gardunha, lá ao fundo -, as couves, o bacalhau... E ... para terminar as famosas tigeladas.

Depois do repasto ... mais cultura. Óbvio meu caro ...
A seguir imagens do CCCB - notem bem, em Castelo Branco - .Sem comentários, vais lá ... e vês!







 Botero...








E... por hoje foi tout.