quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Azores Flores Island - Day 4 - Eu também fui ao Corvo e ao Caldeirão

Estranhamente não tenho fotografias deste evento.  Mas sempre se pode inventar.
O semi-rígido passeou-nos pela costa norte da Ilha das Flores, passando por imensos ilhéus.
Embarcamos no Cais do Boqueirão. Éramos 14. O mar estava quase manso, de leste a virar norte.
Desde o  boqueirão, pela costa, fomos apreciando a Baía da Alagoa, o ilhéu do Garajau - onde nidificam colónias de garajaus, o ilhéu Furado, o ilhéu de Álvaro Rodrigues. Depois fomos entrando nas "Grutas" do Galo e da Catedral, e uma outra que não recordo. As águas dividem-se entre azuis fortes e azuis claros passando pelos turquesas. As quedas de água precipitam-se sobre o mar que nalguns pontos eram aproveitadas para abastecer as naus e os navios de corsários e piratas. Imensas moles de lava basáltica desenham bordados nas encostas lembrando a Calçada dos Gigante na Irlanda.
Apontamos à Ilha do Corvo, e saltando docemente sobre as ondas, atravessamos o grande canal, não sem antes apanharmos alguns banhos.
O dia mostra-se cinzento, as nuvens baixas tapam quase toda a ilha. Começa a chover. Atrasamos a subida ao caldeirão aproveitando para merendar.
Pelas duas da tarde a chuva remete e lá subimos, em carrinhas, até ao rebordo do monumento. As vistas não são muito largas mas prometem.
Iniciamos a descida, com cerca de 300 metros, em direcção ao centro da cratera. Inúmeras vacas apascentam dispersas. Um vaqueiro avisa para termos cuidado, pois o tempo vai piorar. O grupo vai esticando. Contornamos as lagoas a Norte e depois atravessamos entre as duas em direcção ao morro central. Paramos para mais umas fotos e iniciamos a subida. O dia apresenta-se agora completamente limpo e lá do alto podemos apreciar a beleza de todo o conjunto. Os campos estão divididos por muros cobertos de hortênsias. Dizem-nos que apenas uma parte da caldeira é formado por baldios.
Em direcção à encosta norte da ilha os campos, ainda floridos, ponteados de vacas, perdem-se de vista. Na descida apercebe-mo-nos que tudo à volta, são muros, campos verdes e vacas polvilhando o conjunto.
Paramos sobre a vila do Corvo. Campos de milho e casinhas brancas e cor de lava descem até ao mar. Lá ao longe a Ilha das Flores.
Partimos com saudades. Este recanto merece bem a visita, e o passeio de barco é imperdível.
Consultem imagens aqui. Pertencem ao comandante do barco, Carlos Mendes. Gracias.


1 Comments:

Blogger tigusto said...

Há mais no Corvo do que você imagina! O link das fotos do Carlos é uma preciosidade e tem o bónus das ilhas trazerem o resto do mundo! Quanto às Flores e Corvo são locais que merecem um grande fotógrafo, como se comprova no tal link! Se há locais onde com jeitinho se fazem umas fotos, digamos, enganadoras, estes, pelo contrário, requerem qualidade, tempo e dedicação para poder ser transmitida toda a beleza exuberante destes locais. Imperdível, realmente!

quarta-feira, setembro 22, 2010 8:34:00 da tarde  

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