Serra de Covas - Vila Nova de Cerveira
Serra de Covas - Vila Nova de Cerveira
Após uma atribulada passagem por Vila Nova de Cerveira - sem visita, pois ficámos a saber que Cerveira não tem nada que se veja, seguimos em direcção a Covas, pela serra, deslumbrados com as vistas para o rio Minho. Mas era o Coura que aqui nos trazia. Após as poses iniciais à porta da igreja, seguimos pelo empedrado até ao Parque de Campismo onde se inicia o trilho. Passámos um esbelto Paço minhoto e até nos oferecemos para ajudar nas vindimas - convite que foi rapidamente declinado, dado o número de passeantes ( uns 50).
Subimos à Serra, onde admiramos as inúmeras casas de pedra recuperadas por gentes abastadas do Porto, contornámos o lugar algo tristes pelas inúmeras hortas abandonadas.
Uma linda Capela com inscrições indecifráveis enfeita a beira do caminho. Aqui no Minho são frequentes os cruzeiros, as alminhas, as capelas. Nem todos os lugares tiveram a sorte de ter um "brasileiro" benemérito que subsidiasse a construção de uma igreja oitocentista.
Casas em ruínas, espigueiros, latadas a ladear os terrenos, milheirais, tudo transmite o bulício de tempos idos.
No lugar seguinte junto á capela, tresmalharam-se os caminheiros: - Tomem atenção aos sinais e virem no carreiro junto à capela. Gritou alguém.
Por um sendeiro em mau estado embrenhamo-nos na mata de pinheiros e de um ou outro medronheiro, intervalados por fetos, este ano secos e tristes pela falta de água.
Por fim avistamos o rio Coura. A corrente é formosa, talvez devido às chuvas caídas na noite anterior, mas o açude não prende a água, onde no verão os mais atrevidos se banham.
Chegamos ao lugar conhecido por Moinhos, onde uma grande roda de azenha nos revela as funcionalidades deste local noutros tempos.
Voltamos atrás e subimos pelo alcatrão, passando mais duas construções de pedra. Tomamos o caminho à esquerda que nos leva de volta a Covas, ao longo do Coura, cruzando pequenas linhas de água que inundam as lajes bem conservadas onde os carros de bois chiavam, outrora, de volta à quinta.
Após uma atribulada passagem por Vila Nova de Cerveira - sem visita, pois ficámos a saber que Cerveira não tem nada que se veja, seguimos em direcção a Covas, pela serra, deslumbrados com as vistas para o rio Minho. Mas era o Coura que aqui nos trazia. Após as poses iniciais à porta da igreja, seguimos pelo empedrado até ao Parque de Campismo onde se inicia o trilho. Passámos um esbelto Paço minhoto e até nos oferecemos para ajudar nas vindimas - convite que foi rapidamente declinado, dado o número de passeantes ( uns 50).
Subimos à Serra, onde admiramos as inúmeras casas de pedra recuperadas por gentes abastadas do Porto, contornámos o lugar algo tristes pelas inúmeras hortas abandonadas.
Uma linda Capela com inscrições indecifráveis enfeita a beira do caminho. Aqui no Minho são frequentes os cruzeiros, as alminhas, as capelas. Nem todos os lugares tiveram a sorte de ter um "brasileiro" benemérito que subsidiasse a construção de uma igreja oitocentista.
Casas em ruínas, espigueiros, latadas a ladear os terrenos, milheirais, tudo transmite o bulício de tempos idos.
No lugar seguinte junto á capela, tresmalharam-se os caminheiros: - Tomem atenção aos sinais e virem no carreiro junto à capela. Gritou alguém.
Por um sendeiro em mau estado embrenhamo-nos na mata de pinheiros e de um ou outro medronheiro, intervalados por fetos, este ano secos e tristes pela falta de água.
Por fim avistamos o rio Coura. A corrente é formosa, talvez devido às chuvas caídas na noite anterior, mas o açude não prende a água, onde no verão os mais atrevidos se banham.
Chegamos ao lugar conhecido por Moinhos, onde uma grande roda de azenha nos revela as funcionalidades deste local noutros tempos.
Voltamos atrás e subimos pelo alcatrão, passando mais duas construções de pedra. Tomamos o caminho à esquerda que nos leva de volta a Covas, ao longo do Coura, cruzando pequenas linhas de água que inundam as lajes bem conservadas onde os carros de bois chiavam, outrora, de volta à quinta.













5 Comments:
Pronto, cá vai o comentário: Gosto de te lêr, porra!
Desculpe discordar, mas como pessoa de Cerveira que sou não posso admitir sequer que diga que cerveira não tem nada para ver.
Consulte como ponto de partida o site da Camara Municipal que tenho a certeza será o inicio de uma descoberta fasciante.
Pois é. Nem pensem em visitar o site da Câmara porque podem sofrer uma grande desilusão.
Muito pouco do que lá está corresponde à realidade - as Igrejas só servem para missas, os castelos estão fechados a sete chaves, o posto de Turismo é a miséria que se conhece e as funcionárias, é claro só podiam mesmo ser ... funcionárias.
Ah não me lembrava, Cerveira tem uma feira "aciganada" onde os "nuestro hermanos" adoram fazer compras. Da bienal ocorre-me dizer que acontece de dois em dois anos. E é tudo.
Como pode afirmar que Vila Nova de Cerveira não tem nada para ver?!O que é que visitaram para levar a tal comentário?Comecemos pelo centro:foram à Igreja Matriz?Visitaram o Solar dos Castros?Viram o castelo por dentro onde se situa a Pousada D. Dinis?Foram ao Aquamuseu?E ao Castelinho?Foram à Praia da Lenta?Visitaram a Bienal com obras de arte espectaculares (2009)?Subindo um pouco mais (já vi que foram ao Cervo-Monte da Srª da Encarnação onde se pode avistar a Ilha dos Amores e da Boega),mas se tivessem seguido mais um pouco, poderiam ter ido visitar o Convento de San Payo onde,além de uma paisagem magnífica,poderiam deleitar-se com grandes obras de arte.Além de toda a beleza natural,Vila Nova de Cerveira possui uma agenda cultural que faz inveja a muitas cidades do país.Apesar de não morar em Vila Nova de Cerveira,é uma vila que eu gosto muito e sempre que vou até lá há sempre algo de novo a descobrir ou actividade para assistir.
Ou iam cegos, ou bêbados, ou ambos... (in)felizmente que não despencaram do alto do Cervo...
Enviar um comentário
<< Home