segunda-feira, 16 de julho de 2007

Caminhos de Santiago III - Coussorado - Valença

Pela manhã, bem cedinho, lá fomos pelo caminho empedrado, bem sinalizado, bordeado de latadas, a caminho de São Bento da Porta Aberta. Esta capela bem bonita é objeto de uma romaria muito importante e é conhecida por ter a porta sempre aberta - o que é verdade -, aos peregrinos quwe por aqui passam.

A partir daqui fomos descendo até Fontoura, lugar onde matamos a sede num local onde outrora houve um museu de consertinas. Depois atravessamos a estrada nacional e seguimos por caminhos bem calcetados e cuidados, sempre ladeados de videiras.

Algum pinhal e muito verde, acompanhando uma linha de água quase coberta de vegetação seguimos até avistar a quinta da Bouça - unidade de turismo rural-, atravessamos um ribeiro, que invadiu o caminho, sobre lages centenarias e começamos a observar à nossa volta montes fustigados nos últimos anos por incêndios cíclicos, o que nos entristece e questiona sobre ofuturo destas terras.
Aproximamo-nos já da malha urbana de Valença, organizada de forma caótica, e apesar disso ainda passamos por construções ladeadas por enormes portões que escondem as quintas de outrora.
Já extenuados paramos para apreciar os doces locais - valencianos, e reconfortar-mo-nos no sabor quente de um café. Agora a que visitar a fortaleza.
As ruas estavam esventradas com obras intermináveis e o calor e o pó obrigaram-nos a claudicar.







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