segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ervas da Baronia, Alvito 12 Fevereiro

Dia lindo de sol. Atravessamos a planície alentejana - montado, seara, pastos. Barragem de Odivelas. Vila Nova da Baronia à vista.
Parámos na Praça da República, junto à imponente Igreja Matriz. Daqui percorremos a avenida principal e chegamos a um cruzammento de caminhos, onde tomamos o de terra batida. Vamos passando ao longo de hortas e pastos pontuados por sobreiros e azinheiras. As ervas chamam a nossa atenção - os catacuzes,  as carrasquinhas e os espargos. O caminho é plano e o grupo, mais de 80 participantes, depressa chega à ermida de Santa Águeda e S. Neutel (Eleutério?).
No seu interior os frescos impressionam - faz parte da Rota do Fresco. Após uns quantos takes, e com a multidão já reagrupada, passamos pelo terreiro da Romaria, e deparamos com uma manada de bovinos que rumina estendida nas ervas. Voltamos ao caminho de terra e agora temos o privilégio de observar centenas de oliveiras centenárias. As Hortas sucedem-se e os citrinos marcam presença. O trilho segue agora por um carreiro entre ervas altas. Um obstáculo inesperado trava o grupo. Afinal este ribeiro de águas limpidas não causou mossa. Já avistamos os torreões da Igreja. Percorremos ruas e ruelas e ainda temos tempo para provar os enchidos da Baronia. Depois o repasto de ervas servido pelo restaurante O Casão - espargos com ovos, feijão com catacuzes e carrasquinhas a acompanhar os joaquins, as bochechas com puré de espargos e a sericaia com ameixa - SOBERBO.
De caminho visitamos a adega das Barras, antes de seguir para o Alvito.Os vestígios do Manuelino estão por todas as ruelas e merecem um passeio demorado e atento. Temos ainda o privilégio de ser dos primeiros em visitar os restos arqueológicos recentemente descobertos e ainda em fase de escavação - talvez umas termas romanas, escondidas por baixo de um cemitério do sec. XIII. Oxalá haja vontade e dinheiro para ir mais longe.



Ervas da Baronia - Santa Águeda

EVERY TRAIL

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Baleares - Mallorca 2006

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deixar o ano sem grandes caminhadas ... navegando, navegando!

Há sempre quem queira festa. Talvez por isso foi fácil reunir quarenta amigos para ir festejar o Ano Novo para o Algarve.
Como a viagem é longa e as perspectivas culturais escassas, parámos em Mértola para uma visita descontraída, caminhando por becos e ruelas.
Em dia de tolerância não se pode esperar muito dos serviços públicos. Duzentos euros depois iniciámos a visita ao que resta da Mesquita. De seguida as ruínas do bairro árabe em pleno Alcazar.
Depois mais umas quantas ruelas e eis-nos no Museu Islâmico - recomenda-se vivamente. Mais um monte de fotos do rio Guadiana, da ribeira de Oeiras e dos montes em redor, e fazemo-nos ao caminho.
O passeio turístico em autocarro entre Mértola e Alcoutim é muito interessante. As ribeiras transbordam de água graças às últimas chuvadas e avistam-se perdizes e abibes. O rio já desponta lá ao fundo e a surpresa está servida - um enorme barco de passageiros espera os caminheiros.
Terminamos o ano com uma descida vertiginosa pelo Guadiana, tal era a força da maré, ajudada pelo caudal anormal do rio. Estendemos os farnéis no convés apesar das nuvens ameaçadoras. O fim do ano prometia!
Passeio rápido por Vila Real de Santo António e eis-nos em direcção a Guerreiros do Rio. Atravessamos o Sapal, depois Castro Marim, com o Sol a desaparecer no horizonte. A chuva começa a cair, mas agora já pouco importa. Jantar, cena, Dj, salut e cama. A primeira noite está ganha.

  •