domingo, 31 de outubro de 2010

Favaios-Quinta da Avessada-24 de Outubro de 2010

 Ali para os lados de Favaios fica a Quinta da Avessada e a proposta deste dia era ali fazer uma passeata e almoçar neste lindíssimo local. Mas... foi muito mais!
Luís e Miguel Barros juntamente com o seu pai mais uma vez nos receberam com enorme simpatia.
Estávamos a 600 m de altitude, num planalto, e teríamos que chegar a cerca de 100, já junto ao Douro.
Bom, pelo sim pelo não, o melhor era provar um Moscatel antes da partida para ganhar alento!
Espantoso este serpentear pelas encostas de vinhas douradas em direcção ao rio Douro já perto da foz do Tua, junto à Quinta dos Malvedos. Um Tua que talvez dentro de pouco tempo se possa deixar de ver assim. Já por lá anda muita obra.
Também esta estrada de regresso é um must de paisagem!
As surpresas ao almoço sucederam-se entre música popular, declamações e uma peça de de teatro onde nos foram passados os segredos (até que enfim) das "Sopas de Cavalo Cansado" pelos dois elementos da Oficina de Teatro de Favaios coadjuvados, também de forma brilhante, por 6 dos "Sempre Por Maus Caminhos"!
Caros amigos, já sabem a receita! Caras amigas, acabaram-se as dores de cabeça!
No fim, a visita ao lagar onde uma apresentação multimédia interactiva, pouco usual nestas coisas, nos põe ao corrente da história destes vinhos finos do Douro.
Este ano a Quinta da Avessada contará com uma série especial, fruto de uma pisa extraordinária, em jeito de caminhada lenta mais tipo marca passo! A música e a dança espontânea continuaram a marcar presença até passarmos à "biblioteca" dos vinhos, logo ali ao lado.
Na adega, o incansável Luís transmite-nos mais uma vez o seu saber e paixão por estas artes.
Era hora de partir.
Que dia tão bem passado!




Favaios- Da Quinta da Avessada à Quinta dos Malvedos


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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Samodães, Pinhão, Provesende-23 de Outubro de 2010

Samodães fica longe mas, com saída às 7 da manhã, a coisa dava! Cumprido o horário de saída à justa aí vão eles, com ideia de parar na "Lampreia", perto da Aguieira. Digo ideia porque no IP3 apareceram umas placas de desvio, daqueles amarelinhas, que nos puseram às voltas! Eu já tinha dado por elas AQUI mas continuam a fazer questão de se afirmar! Ultrapassada esta fase mais difícil da viagem chegamos perto do Douro ao fim da manhã.
Não há tempo a perder e atacamos o PR2-Rota do Vinho do Porto. Depois de um aquecimento ao longo do rio vai de suuuuuuubir até Samodães. Valeu-nos o incentivo de irmos lá parar para piquenicar, senão, não sei!
Recuperados, dali para a frente, foi quase sempre a descer em direcção novamente ao rio Douro.
A Régua ia-nos mirando ao longe, adivinhando que por lá havíamos de passar para apanhar um Rabelo transformado até ao Pinhão. Assim foi, para quase todos, pois 3 lebres, mais velozes que o vento, passaram ainda além da Taprobana, viram-nos passar a eclusa e chegaram de véspera ao Pinhão!
Os outros, calmamente, subiam o rio, venciam a barragem de Bagaúste, bebiam um Vinho Fino, o tal que chamaram de Porto, pousando os olhos nas vistas das duas margens repletas de vinhedos já em tons de Outono.
Mas esta gente não pára e, mal desembarcam, já pensam na festa da Aldeia Vinhateira de Provesende! Acabámos o dia em beleza num jantarinho, já em Sabrosa!

Clicar aqui para ver o percurso - Pelos Vinhedos do Douro... e não só!


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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Idanha-a-Velha-17 de Outubro de 2010

Encontro marcado para a manhã de Domingo em Monsanto.
Inevitável Monsanto!
A manhã solarenga, com luz ainda rasante que varre as ruas, potencia as texturas das calçadas e das paredes, enaltece as cores das flores que ainda povoam os alpendres antes de o Inverno se anunciar em força, reforça as cercaduras das janelas e portas proporcionando esta sensação de claridade por todo o lado. Antes de nos colocarmos a caminho de Idanha-a-Velha impôs-se a volta a Monsanto.
Seguimos depois pela calçada romana com passagem Capela de S. Pedro de Vir-a-Corça.
Neste trajecto ancestral fazem-nos companhia e sombra grandes sobreiros, azinheiras e oliveiras. Pena ver tanto campo abandonado, incluindo vinhedos, mas são assim os tempos que correm. Correm mal, dizem alguns.
Quase sempre a descer por entre muros seculares acabamos por descobrir a Egitânea, agora Idanha-a-Velha.
Esperava-nos a Festa do Casqueiro onde iríamos almoçar.
Esta é uma festa do pão, bolos e tradições onde marcam presença muitas banquinhas de artesanato, queijos, fumeiro e, naturalmente, pão, tudo cuidadosamente embrulhado num cenário de feira medieval.
A feira está agora maior e faz-se fora de muralhas o que poderá levar a que alguns nem passem pela Egitânea, não se apercebendo, portanto, da verdadeira grandeza e pulsar desta Idanha-a-Velha tal é o "barulho das luzes" fora de portas.
Monsanto-Idanha a Velha at EveryTrail
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Foz do Cobrão-16 de Outubro de 2010


"Manhã de nevoeiro, tarde de soalheiro!" diz o povo. E o povo às vezes tem razão! Foi o caso. Saímos de Lisboa com nevoeiro mas, a meio da manhã, já se anunciava um dia de sol. E Foz do Cobrão era já ali, numa directa desde Lisboa! Estranho nome, dirão alguns, mas Cobrão tem origem na palavra cobre, terras de muito cobre! Só isso, disse-nos o guia que nos acompanhou neste Sábado! O percurso ( PR3 VVR ) é circular, com cerca de 10 km, muito bonito, especialmente na primeira metade, e tem como pontos de interesse as Portas de Vale Mourão, um geocítio com características semelhantes às Portas do Rodão (perdoem-me os geólogos e conhecedores se estou a dizer alguma barbaridade), as vistas sobre o rio Ocreza, a aldeia de Foz do Cobrão com o seu  lagar e o forno, os moínhos junto à ponte na aldeia.

 No tempo quente a represa convidará a um mergulho. Chegados de novo à aldeia foi tempo de recuperar as forças no restaurante Vale Mourão antes de partirmos para o garimpo, lá em baixo no rio Ocreza junto à represa. O fisco já deve também ter passado por aqui, tal é a escassez do desejado metal! Ficou a experiência. Era hora de ir até Castelo Branco onde iríamos dormir.
Vejam lá umas fotos e por onde andámos clicando no link abaixo:
Foz do Cobrão at EveryTrail
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sábado, 16 de outubro de 2010

Por terras de Alcácer do Sal - 10 de Outubro de 2010

A semana de chuva não assustou e, neste Domingo 10.10.2010, seguimos em direcção a Alcácer onde nos esperavam os anfitriões Carlos e Mila. Começámos em grande com a visita à Cripta Arqueológica  do castelo de Alcácer do Sal aberta recentemente ao público. Dali saímos para a barragem do Pego do Altar local de onde saímos para a nossa caminhada. Basicamente seguiu-se ao longo do canal de rega até à Companhia Agrícola da Barrosinha, uns 16 Km. Pelo meio parámos em Santa Catarina para reabastecimento. O tempo manteve-se ensolarado e os borrifos caídos junto à monumental parede da barragem nem fizeram pestanejar esta gente! Arrozais em tempo de ceifa, uns ceifados outros por ceifar, dominaram a nossa paisagem num constante cambiar de cores e formas ajudados por esta luz outonal. Foram 16 Km de prazer! E depois disto? Bom, depois disto, em Monte Novo-Palma estava um manjar de reis preparado para nós. Ostras, fresquíssimas, muitas, abertas na grelha! Que pitéu!! Eu sei, eu sei que há quem não suporte a coisa, mas é um pitéu na mesma! Foi para nós um final glorioso com direito a melgas e tudo! Meus amigos, "A Vida É Bela Mas Temos Que Fazer Por Ela"! Neste Domingo, com a ajuda e na companhia destes amigos, cumprimos esta máxima!
Podem ver umas fotos e percurso no Everytrail.
Por terras de Alcácer do Sal at EveryTrail

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Terras de D. Alvarinho - Raios e coriscos DAY 2

A chuva não deu tréguas e o vento não amainou. O autocarro agachou-se na curva da estrada e protestou:-Daqui não saio, daqui ninguém me tira. Afinal saiu em direcção ao estaleiro no Porto.
A visita ao Palácio da Brejoeira, agora acessível a todas as bolsas safou a manhã.
Chegámos muito cedo, apesar do vento. Ainda esperámos um pouco. Dividimos o grupo em três para deambular pelo Palácio.
Aprecia-se um certo ar decadente, que quanto a mim, ainda lhe dá mais encanto. Sucederam-se os salões e as salas, os móveis império e as louças chinesas. A pronuncia afrancesada da guia tornou a visita mais curiosa. Lá fora o vento sopra violentamente e a chuva impede prolongar a visita mais além.
Querias! Ainda fomos - o grupo completo - ver os jardins das cameleiras.
Depois, teimosos como somos, não resistimos ao passeio pelo bosque e pelas vinhas. No final completámos a visita na adega velha. Faltaram as provas. Estão prometidas para breve, num espaço acolhedor.
A loucura apoderou-se do guia, que queria à viva força empurrar o grupo para o carvalhal de Abedim.
Bendita providência! O autocarro recusa-se a continuar e assapa literalmente na subida. Pronto já está, plano de contingência.
Meia hora depois regressámos a Monção. Almoço controverso. A fúria dos ventos e chuvas empurraram toda a gente para as comezainas.
Mas o teimoso do guia marcou uma visita guiada pela história de Monção.
Ventos ciclónicos, chuvas torrenciais, relâmpagos: - Oh filha! Com um tempo destes...nem pensar.
Fez-se a visita. E só uma entrada povidencial pelas traseiras da casa do Curro nos salvou de tamanho tormento.
Pois se os Deuses andam zangados, façamos-lhes um brinde. Não foi um, foram sete. Sete vezes o copo verteu nas gargantas um líquido côr de palha, mais seco, menos seco, mais fruta, menos fruta, de outras tantas marcas de Alvarinho da sub-região de Monção e Melgaço - todos do concelho.
Titubeantes, debaixo de chuvas e ventos, chegámos ao Hotel Termas de Monção - ou seria tábua de salvação. E ainda nos esperava o senhor jantar e... mais alvarinho.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Por Terras de D. Alvarinho - day 1 Valença

O programa prometia muito. O Tempo nem por isso. Os incêndios de verão ainda menos. Teimosos que somos, lá fomos.
Não poso avançar sem descrever o "chasso". Cor azul e branca com uns martelanços aqui e ali. Mudanças manuais. Velocidade de cruzeiro, igual ou menor que 100. A única juventude era a do Motorista.Deslocava-se ronronante, cambaleante, saltitante, mas sempre de morro descaído. Quando ia de frente parecia querer ir de lado. De lado, depende de que lado se mire. Descaído sobre a direita, como que a arrastar a traseira. De quando em vez lá se endireitava. Belo.
Mas chegámos a Valença. Tarde, mas conseguimos. Piquenique à maneira ao lado do Rio Minho, na Senhora da Cabeça - vá se lá saber porquê! Seria um aviso aos caminhantes?
Dali saímos em rápidas andanças a caminho de S.Pedro . Talvez ele nos valesse. Fizémos 12 quilómetros - ir e vir - pela nova rota do Minho, ainda inexistente no papel, mas muito bem sinalizada - meus ricos eurinhos!
A seguir o momento mais alto - Visita à fortaleza e museu de Valença. A guia, do melhor. E não era só simpatia...
Uma surpresa para quem como eu já visitou a Feira dos Atoalhados uma dezena de vezes. O potencial está toda lá . Muralhas intactas, cheias de história e estórias. Espaços a pedir uma utilidade urgente. E o Museu? Muito muito interessante, embora perdido no meio do enxoval.
Começou a cair aquela chuva miudinha. Não nos impediu de chegar ao baluarte de TUI. Com a vista enturvada ouvimos as mais belas estórias das trapicheiras - http://tv.uvigo.es/video/25843 Um encanto. Obrigado.
O Hotel das Termas de Monção esperava-nos para o banho reconciliador. Mas o dia ainda prometia. Jantando a correr, fomos directos para a Desfolhada em Valença - pena o tempo ter obrigado a festa a recolher ao quartel... dos Bombeiros. Tanta festa para tão pouco espaço. Do melhor. Aqui está para ... invejaram . Para o ano há mais.



Aqui "aparecedes" alguns de VÓS

Penela - Feira das Nozes e caminhos perdidos Rota da Talismã

De Penela além do Castelo salvaram-se as nozes. De madrugado arribamos à feira e apanhamos os vendedores ambulantes desprevenidos. Compramos dezenas de quilos de nozes e fizemo-nos ao caminho.
O percurso, com apenas 26 km, prometia muito.
O momento alto aconteceu com a visita ao Museu da Villa Romana do Rabaçal. O nosso simpático guia, arqueólogo júnior, entreteu-nos com o passado romano daquelas paragens.
Visitámos o Parque Arqueológico in-situ e os belos mosaicos deixaram-se apreciar por momentos.
Depois veio o piquenique com queijo do Rabaçal e um "ganda" Caldo Verde.
Poi, é verdade, só a seguir fomos caminhar. Uns 10 Km, outros 16 Km. Uns atalharam e outros perderam-se, ficando todos em 13 quilómetros de prazer e calor.
O percurso não indicações fiáveis e ao fim dos primeiros 500 metros já andávamos aos papéis. Aos papéis e ao GPS. Não fosse a presidente da junta de freguesia, e ainda agora lá andávamos.
De quando em vez lá aparecia uma placa a despistar-nos. Era para ver se estávamos atentos. Entre avanços e recuos chegámos a uma aldeia de cafés fechados(modernices), mas de tasco aberto. Saciámos a sede, não sem um velhinho agoureiro nos dizer: - Duas horas, nem três. Depois venha cá dizer-me. Não fui, e afinal a partir dali foram só mais duas horas e meia.
O vale do Rabaçal tem um encanto muito especial. Pena as aldeias desertas e em ruínas. As terras de Sicó continuam a ser uma surpresa. Têm vinho e azeite, ovelhas e queijo, mas não têm gente.
Do outro lado avista-se de imediato a Serra da Lousã. Estranhamente as encostas apresentam-se intactas - o fogo não chegou aqui. Ou terá apenas sido a ausência de incendiários.
Mais um caminho de perdição, mais duas hesitações e chegamos à aldeia de Taliscas. Aqui perto encontram-se as grutas calcárias do mesmo nome - ficam para a próxima, a Feira dos Petiscos espera-nos.
A Talismã protegeu-nos. Ainda avistámos o castelo do Juromelo. Não fosse o calor, não nos tinha escapado.
Vejam o filme da jornada!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Azores - Das Flores ao Corvo GPS TRAIL

Agora também podem ir consultando os nossos percursos - por terra e por mar e em breve pelo ar!
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Das Flores ao Corvo at EveryTrail
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